É certo que errara comigo, mas, diante da insignificância da
falha o perdão foi coisa fácil; e ainda assim o garoto sempre permanecia em
minha órbita, com seus discursos suplicantes sem, contudo alguma apologia!
Logo já não me olhava sem se enrubescer, ou me falava sem
presente, e eu me ri do seu embaraço por tão pouco, até que o remorso foi o
corrosivo da amizade, e ele se afastou...
Afastou...
Afastou...
Levando consigo uma dor da qual já o havia libertado, e a
potencializando com toda culpa disponível até que a hipertensão emocional
furtou-lhe o fôlego!
Não era pra tanto, mas, quando morreu pela ofensa tão
medíocre me peguei pensando se talvez ele tivesse ciência da gravidade do ato,
e eu não...
Anderson Dias Cardoso.
2 comentários:
Errar é inevitável, perdoar é sensato...
As vezes, mesmo tendo a perspectiva da gravidade do erro, é melhor ignorar e deixar a vida mais leve...
Sempre por aqui.
Abraços!!!
http://mmelofazminhacabeca.blogspot.com.br/2013/03/a-busca-cinema-nacional.html
Os erros são nossos maiores professores! Com eles, aprendemos a pedir perdão e perdoar...E também a cometer erros diferentes! rsrs
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