sábado, 25 de dezembro de 2010

Meus Erros.

Quantos erros ainda cometerei?
Erros que resultarão em paradoxais acertos,e outros, ortodoxos erros?
Erros por impulso,ignorância ou deliberados!
Erros maldosos,piedosos,ou neutros!
Minha história se molda por eles,e por eles minhas veredas se desviam
por vias que não reconhecerei; e se iniciativas conotativamente
pejorativas ou paradigmas humanos condenam os mesmos, eles ainda me movem
em seus deslizes...
O erro é natural; inerente à estreiteza da minha existência,e seu peso
eu lanço de mim, ainda que com o grande luto do remorso, e sigo com
meus muitos passos retos, e alguns passos tortos...

Anderson Dias Cardoso. 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sorriso...


Sorriso tão somente um sorriso!
Contrações e distensões, instinto e por vezes cálculos.
Embalagem do engano, expressão duvidosa calando segredos.
Expressão da vida pulsante, frescura da amizade, dom que se presenteia
por contágio.
É sedução,encanto, simpatia, indiferença, escárnio, ira...é riso nervoso.
É roupa para cada ocasião, que aquece, protege, enfeita...mas também esconde!

Anderson Dias Cardoso. 

Eu?Meu...

A busca do “Eu” se extraviou e foi à procura no individual do que devia encontrar no coletivo;
E em seu desvairo o “Eu” se tornou “Meu” então a vida se tornou mercado e tudo mais produto, e no movimento de tanto comércio o que se comprou foi a solidão.
Nos relacionamentos houve a desconfiança, e nos afetos nasceram as dúvidas e seu fruto foi separação;
O mundo ficou rico de vazios matando o significado do possuir e o ganancioso “Meu” vendo a nulidade de seus esforços quis se findar nesse mesmo vácuo, para nascer novamente pessoa, não produto...

Anderson Dias Cardoso. 
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