terça-feira, 3 de novembro de 2015

Não Falamos de Passividade.



Contra a ignorância; o silêncio, o bom senso e a educação. Se isso não converte à razão os tais tolos; atinge aos confusos e pessoas de bem ao seu derredor.
Estes sim lhe ouvirão e o respeitarão.
Daí então serás um exército, e um dia, quem sabe, haverá paz.





Anderson Dias Cardoso.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Esse Teu Filho.



Criança linda. Perfeita, tanto quanto a grande soma de dinheiro e a imaginação do pai “coruja” pôde idealizar e bancar. Simetria, cor e eficiência dos olhos, tônus muscular, envergadura, peso final em cada etapa da vida, etc., tudo garimpado, modificado e realçado das cadeias de DNA herdadas de seus antepassados.
Uma criança de alguns milhões, como se dizia na vizinhança!
Na casa ao lado, vizinho novo. Aparentemente de tão bom gosto e com tantos fundos quanto ele mesmo. Sua criança saltou do importado para brincar com os garotos da vizinhança. Era algo inumano, perfeito de tal forma que bem podia ser um anjo!
Seu relacionamento com seu “investimento” nunca mais fora o mesmo, e ele andava amuado e agressivo com todos, especialmente, o pessoal daquela quadra.
Descobriu que o dinheiro empregado na gestação do filho fora o mesmo; mas aquele pai não confiara em suas capacidades e gostos. Havia terceirizado o projeto da criança à pessoas diplomadas.




Anderson Dias Cardoso.
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