...e lá estavam aqueles “santos” e suas mãos terrivelmente
ensangüentadas, escondidas atrás das costas, ainda que ninguém deixasse de
notar.
Os dedos “pagãos”, tão viscosos e rubros quanto, apontavam,
enquanto bocas risonhas denunciavam a hipocrisia daqueles homens.
Foi então que notei que somos um povo de sangue.
Não há um Abel sequer. Todos somos Caim.
Anderson Dias Cardoso.
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