sábado, 19 de dezembro de 2015

Irmãos...


...e lá estavam aqueles “santos” e suas mãos terrivelmente ensangüentadas, escondidas atrás das costas, ainda que ninguém deixasse de notar.
Os dedos “pagãos”, tão viscosos e rubros quanto, apontavam, enquanto bocas risonhas denunciavam a hipocrisia daqueles homens.
Foi então que notei que somos um povo de sangue.
Não há um Abel sequer. Todos somos Caim.




Anderson Dias Cardoso.

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