Despendia todo o seu tempo coletando DNA de pessoas famosas. Viajou o
mundo inteiro, e conservava para si os espécimes mais surpreendentes,
versáteis, e os que mais lhe agradassem o gosto. Guardanapos, chicletes,
bitucas de cigarro, copos descartáveis. Tudo era um universo de
informações biológicas que serviriam a fins bem peculiares.
De
volta ao seu pequeno laboratório, trabalhava duro, dias à fio. Uma vez
concluído, encaminhava outra peça à propriedade da família, em lugar
muito remoto.
Seu pequeno zoo de artistas miniaturizados era bem
mais interessante do que todos aqueles cães, cavalos, hipopótamos, etc.,
em tamanho reduzido.
Tantas possibilidades com aqueles pequenos seres!
Anderson Dias Cardoso.
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