-Te disse que gostaria de saltar de paraquedas?
-Uma vez. A vontade ainda persiste?
-Acho que sim.
Então o homem estendeu a mão pro espaço vazio diante de si, afastando
uma ponta da cortina da realidade, e logo tomava o lençol de casal para
lhes fazer o aparato.
Quando passaram aquele limiar, lá estavam, à beira dos céus!
-Vamos saltar?
-É claro!
-Mas... O que acontece, então?
-O que você quiser, ou imaginar; estamos no seu poema!
Aderson Dias Cardoso.
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