A dignidade carpia o lote, paciente, e envelhecida, por uns
poucos trocados!
Era negro, frágil, e exalante dos cheiros desgostosos da
vida dura!
A minha brancura de clausura ardia, e minha falta de
habilidade atrasava a lida...
Eu parei tantas vezes, e meu vigor era envergonhado pela
cadência tranqüila do contratado, que vencia os seus e os meus espaços!
Vez em quando a carinha murcha se abria em um sorriso
cansado de vida, mas, ainda forçado pela carência, sem intermitências de golpes
prosseguia mesmo que eu chamasse para desfrutar um pouco de sombra!
Eu não o quero explorar!Pago o acertado, e espero que me
saia um prometido emprego, para ofertar o que considero ao menos justo!
A dignidade tem cara que espanta...
E eu quero ser um dia de justiça ao que me fez grande favor!
Anderson Dias Cardoso.
2 comentários:
Parabéns pelo texto, amigo! super interessante, como todos que vc faz!
abraços!
Forte heim...
Bem Anderson, como tudo que vc escreve, este escrito é mais uma obra de arte. Não há mais o que dizer a respeito, então, usarei a única palavra que me vem a mente. Parabéns!
de novo.
Até mais ler...
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