O que quero é um pouco de preguiça,comprar de volta o tempo que vendi barato,mandar calar o despertador e só por algum tempo ser dono de mim;
Bermuda chinelos e um coração leve;e a vida que corre depressa se amansa,e o futuro se afasta um pouco do hoje e eu convido o "agora" para celebração do meu ócio.A voz que clama por alforria;rouca de cansaço merece refresco e o corpo que o trabalho acoita reclama descanso mas o verdugo não se apieda e as jornadas se estendem para abater a alma e multiplicar as riquezas e quando enfrento o espelho vejo a morte se aproximando pelas costas;crânio suado,manto por lavar e sua ampulheta vazia me acusa o atraso...
Anderson Dias Cardoso.
Um comentário:
Fiquei confuso...
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