segunda-feira, 14 de março de 2011

Religiosidade.


Chegou perfumado, em suas mãos presente e flores;
Chamei-o Alberto mas este não era seu nome, e quando me disse amor preferi ouvir prazer.
E como amor ingrato não reconheceu seus gostos no banquete oferecido.
E se forcei a prosa, dizendo dos meus afetos fez se de estranho, como se falasse de outro!
E eu o bajulei por seus olhos azuis, sua boca rosada e seu mais apetecível silêncio!
E o depois; numa sala aconchegante dividimos uma TV, enquanto ela nos dividia,
E ao se aproximar o sorrateiro sono,
Ou um disfarçado tédio eu me despeço sem beijo,
Peço que volte amanhã, ou mesmo algum dia qualquer, e aceno fria a Alberto;
E ele me relembra que o nome é Jesus!


Anderson Dias Cardoso. 

Um comentário:

Jhonatan Thiago disse...

Caramba! Perfeito *-*
É tão bom ler textos bem construídos...
Mostra a intimidade e a distância que ao mesmo tempo temos de Deus. Confesso: não sou muito religioso (tenho medo de dizer isso) não consigo disfarçar esse temor...
Religiosidade... existem tantas definições para isso que acabo ficando confuso =S
Enfim...
Adoro seus textos. Servem de inspiração pra mim, de meta a ser alcançada.

Abraço!

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