quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A Comédia do Nome.

Na maternidade o alvoroço, a decisão importante do nome do infante!
Uma colagem dos antepassados familiares, ou a homenagem às personagens famosas?
O que se ressaltar? Inteligência, sensibilidade, ou mesmo fortuna?
Ah! Para meu filho um nome espichado como o tal D.Pedro II! Nome nobre, imponente e com
todos os anjos e arcanjos!
Identidade de várias linhas, nome que chame a atenção, representação de todas as
virtudes!
E foi ditado ao oficial aquela composição enorme de nomes, e de Certidão à CPF, de
cartões à passaportes passou (o nome) a ser um espanto, enfado, e aborrecimento ao que o
pertencia; e nas progressões dos dias a mão que era ágil ao redigir tamanho título tornou se agora econômica e preguiçosa impressora de uma breve e estilizada rubrica!!!

Anderson Dias Cardoso. 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Padeiros Não tem coração!

No rodízio para se comprar lanche o escalado foi "Fulano", sujeito baixo e robusto e em toda normalidade da situação chegou à padaria e fez seu pedido, e o padeiro, enquanto embalava as quitandas começou a assuntar:
-O filho do "Sicrano" também trabalha com vocês na Selaria?
-Sim, trabalha.-Respondeu Fulano lacônicamente.
-Ele deve comer como uma anta né???Digo...pelo tanto de quitandas que esta levando...
Fulano respondeu com um sorriso de mofa e apressou seus passos para compartilhar a galhofa com os companheiros de serviço.
O rosto de deboche, ao atravessar a porta chama a atenção, e a história arranca muitas risadas e uma promessa de vingança a ser executada no dia posterior.
Outro dia, e o ofendido se escala para à compra e promete, no mínimo desaforos!
E lá ele se demora um pouco, aumentando as expectativa e especulações a respeito do que seria feito ao pobre padeiro, pois o ofendido o excedia em muito em tamanho e força.
A chegada trouxe junto também um sorriso de escárnio, nada de sangue ou hematomas e quando questionado a respeito da vendetta respondeu satisfeito:
-Cheguei, pedi as quitandas e logo o apertei ameaçadoramente para que repetisse o que tinha dito de mim. Queria que me chamasse de "Anta" na minha cara!!!
-E ai??? O que ele disse???- Perguntamos ansiosos pelo desfecho da tragédia, e ele disse cheio de malícia:
-Ele disse que não tinha dito nada daquilo, e que isso era invenção daquele macaquinho!
Então as risadas mudaram de endereço!
 Essa é uma história real.


Anderson Dias Cardoso.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...